"Yoga não é uma Religião"
Texto de Nicole Witek
Fonte: uol.com.br/vyaestelar
As técnicas de Yoga foram experimentadas desde o inicio da civilização, sendo os vestígios mais antigos datados de 5.000 anos atrás.
(...) Através da observação de como o homem se integrava à alternância entre dia e noite, às estações, ao tempo e ao espaço, os sábios antigos chamados de Rishis, chegaram a conclusão que o homem está integrado num universo cujas dimensões ultrapassam nossa possibilidade de compreensão. A partir dessas bases, os Rishis elaboraram
um sistema que é cientifico, não religioso.
Como?
A elaboração da ciência da Yoga, da sua prática até a meditação, procura resolver os conflitos e promover a amplitude do ser humano, onde a principal meta é explorar todas as possibilidades e estender os limites, até talvez o infinito de
cada um.
Sob este aspecto, a Yoga é um conjunto de técnicas que procura o desabrochar das potencialidades do ser humano em seus diferentes planos: físico, psicológico e espiritual. Não é direcionado a um plano específico, mas antes de tudo, favorece a união de todas as facetas do ser humano.
Durante a prática serve como espelho, onde o praticante pode se enxergar como ele é: com suas dificuldades e suas
limitações. É um instrumento para saber onde cada um de nós está na sua própria escala de evolução pessoal, e a partir dessa avaliação, torna-se possível conhecer e melhorar o desempenho de todas as nossas potencialidades.
Portanto, se torna uma ferramenta para vascular a profundidade de nossa natureza humana e desvendar os mistérios do corpo e da mente, para deixar aflorar o ser mais íntimo. Esse contato com nosso ser íntimo nos leva a descoberta de quem somos. Ajuda a responder a essa interrogação existencialista, ou pelo menos, nos permite chegar mais perto. É um método prático, empírico, de como nos aproximarmos dessa revelação.
Por ser um método prático, não depende de um credo, nem é necessário ter um dogma para aderir. Basta praticar e experimentar para sentir os efeitos e compreender a verdadeira natureza humana que jaz atrás de nossos processos mentais habituais. Processos estes que escondem nossa verdade profunda, criando a ilusão de que somos limitados a nossos processos mentais intelectuais.
Levando em conta o meio ambiente do qual o homem faz parte, a Yoga dá recursos para integrar-se totalmente a ele. Esse cosmo não é uma visão abstrata e nebulosa da realidade. O cosmo é cheio de informações que as teorias físicas mais modernas estão confirmando: uma mistura de forças inerentes ao universo, que vêm do fundo das galáxias e que estamos demorando a entender.
A Yoga devolve ao homem sua grandeza, sua nobreza natural e o aproxima da perfeição a qual todas as religiões designam o homem: criado à imagem e semelhança de Deus.
A única crença necessária é a possibilidade de se transformar para se sentir melhor.
Assim sendo, podemos concluir que:
_Yoga não é uma religião, mas reforça a fé de qualquer um;
_É universal, por ser baseado nas leis de funcionamento do universo (força da gravidade por exemplo, ou da atmosfera para ser respirada);
_Não fala o que fazer, mas como ser;
_É uma filosofia de integração ao universo, onde para usufruir melhor a vida, precisamos ultrapassar o intelecto e nos ligarmos às forças profundas do nosso subconsciente. Pacificar o corpo e a mente intelectual é a meta da Yoga.
Unir todas as nossas partes (estar em estado de Yoga) dentro do processo da meditação.
_A Yoga permite estender nossos limites e usar recursos diferentes para estarmos plenos em nossa vida. Sua dimensão ultrapassa a nossa visão cotidiana, dando assim uma dimensão espiritual, porém não religiosa ao
nosso dia a dia.
Portanto, não é necessário acreditar em um Deus, nem cantar nenhum hino e não substitui as convicções individuais, religiosas e nem políticas. Yoga é uma ciência espiritual e antiga, que proporciona a saúde do corpo, a paz da mente,
felicidade no coração e libertação do espírito.
Fonte: uol.com.br/vyaestelar
As técnicas de Yoga foram experimentadas desde o inicio da civilização, sendo os vestígios mais antigos datados de 5.000 anos atrás.
(...) Através da observação de como o homem se integrava à alternância entre dia e noite, às estações, ao tempo e ao espaço, os sábios antigos chamados de Rishis, chegaram a conclusão que o homem está integrado num universo cujas dimensões ultrapassam nossa possibilidade de compreensão. A partir dessas bases, os Rishis elaboraram
um sistema que é cientifico, não religioso.
Como?
A elaboração da ciência da Yoga, da sua prática até a meditação, procura resolver os conflitos e promover a amplitude do ser humano, onde a principal meta é explorar todas as possibilidades e estender os limites, até talvez o infinito de
cada um.
Sob este aspecto, a Yoga é um conjunto de técnicas que procura o desabrochar das potencialidades do ser humano em seus diferentes planos: físico, psicológico e espiritual. Não é direcionado a um plano específico, mas antes de tudo, favorece a união de todas as facetas do ser humano.
Durante a prática serve como espelho, onde o praticante pode se enxergar como ele é: com suas dificuldades e suas
limitações. É um instrumento para saber onde cada um de nós está na sua própria escala de evolução pessoal, e a partir dessa avaliação, torna-se possível conhecer e melhorar o desempenho de todas as nossas potencialidades.
Portanto, se torna uma ferramenta para vascular a profundidade de nossa natureza humana e desvendar os mistérios do corpo e da mente, para deixar aflorar o ser mais íntimo. Esse contato com nosso ser íntimo nos leva a descoberta de quem somos. Ajuda a responder a essa interrogação existencialista, ou pelo menos, nos permite chegar mais perto. É um método prático, empírico, de como nos aproximarmos dessa revelação.
Por ser um método prático, não depende de um credo, nem é necessário ter um dogma para aderir. Basta praticar e experimentar para sentir os efeitos e compreender a verdadeira natureza humana que jaz atrás de nossos processos mentais habituais. Processos estes que escondem nossa verdade profunda, criando a ilusão de que somos limitados a nossos processos mentais intelectuais.
Levando em conta o meio ambiente do qual o homem faz parte, a Yoga dá recursos para integrar-se totalmente a ele. Esse cosmo não é uma visão abstrata e nebulosa da realidade. O cosmo é cheio de informações que as teorias físicas mais modernas estão confirmando: uma mistura de forças inerentes ao universo, que vêm do fundo das galáxias e que estamos demorando a entender.
A Yoga devolve ao homem sua grandeza, sua nobreza natural e o aproxima da perfeição a qual todas as religiões designam o homem: criado à imagem e semelhança de Deus.
A única crença necessária é a possibilidade de se transformar para se sentir melhor.
Assim sendo, podemos concluir que:
_Yoga não é uma religião, mas reforça a fé de qualquer um;
_É universal, por ser baseado nas leis de funcionamento do universo (força da gravidade por exemplo, ou da atmosfera para ser respirada);
_Não fala o que fazer, mas como ser;
_É uma filosofia de integração ao universo, onde para usufruir melhor a vida, precisamos ultrapassar o intelecto e nos ligarmos às forças profundas do nosso subconsciente. Pacificar o corpo e a mente intelectual é a meta da Yoga.
Unir todas as nossas partes (estar em estado de Yoga) dentro do processo da meditação.
_A Yoga permite estender nossos limites e usar recursos diferentes para estarmos plenos em nossa vida. Sua dimensão ultrapassa a nossa visão cotidiana, dando assim uma dimensão espiritual, porém não religiosa ao
nosso dia a dia.
Portanto, não é necessário acreditar em um Deus, nem cantar nenhum hino e não substitui as convicções individuais, religiosas e nem políticas. Yoga é uma ciência espiritual e antiga, que proporciona a saúde do corpo, a paz da mente,
felicidade no coração e libertação do espírito.